Terapia com Amor

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Se preparando para anos, meses, semanas, dias, horas, minutos, segundos...novos.


A ETERNIDADE DO AGORA- Ruy Espirito Santo

O essencial não pertence ao tempo
Nem ao espaço
A essência é o eterno presente
O Agora

Assim o Homem consciente estará presente
Superando a fragmentação temporal:
Passado e futuro
Superando a fragmentação espacial:
Vida e morte

O Eterno Agora se apresenta ao Homem
Como uma tela a ser pintada.
Seus traços irão compor a tela
Harmônica e una se assim for o Pintor

Deixar seu traço no Agora
É descobrir a infinita possibilidade de Vida
A Beleza a ser criada
O Amor a ser desvelado...

À semelhança de uma árvore que cresce
Assim também o Homem

A árvore com seus galhos
Flores
Ramos
Folhas
Frutos e sementes

O Homem com seus gestos
Palavras
Ritmos
Sons
Ações...


Ambos, o Homem e a Árvore
Tem raízes profundas
E um corpo que a tudo engloba

O mistério das raízes da árvore e do corpo humano
Perde-se nos milênios...
Seguramente, não é apenas o observado

Assim como nas árvores há uma seiva interior
Que a tudo perpassa
No Ser Humano há uma essência,
Anunciada nas Tradições, como sendo “Luz”...
“Luz verdadeira que brilha em cada homem que vem a este mundo”...

No caso da árvore é inexorável sua história;
Se for de um carvalho a semente, assim será a árvore
Mas, no Ser Humano, ninguém sabe,
No que se tornará a semente

De alguma forma o Homem “desenha” seus ramos, folhas, flores e frutos...
Se eles forem unificados pela “seiva de Homem”, pela “Luz”,
Permanecerão “vivos” na “Eternidade do Agora”...
Tornar-se-ão presentes com o Desenhista...

Assim viver é buscar essa unidade perdida
Deixar a fantasia da “flor” isolada
Que seguramente “morrerá” separada

A grande fragilidade do Ser Humano está no “ver-se” apenas
Como essa “flor”...
Esse “ramo”...

A perda da unidade fundamental precisa ser percebida,
Com a retomada do caminho da Unidade
Perceberá, então, o Caminho comum da humanidade a ser percorrido

Será a saída dos dualismos
Com o mergulho na Eternidade do Agora...

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