Terapia com Amor

terça-feira, 27 de outubro de 2009













Preenchimento- Claudia Aguiar

O nosso espirito pode se encher do que é ESSENCIAL, e se estamos preenchidos do que é essência, não podemos ter medo ou chances de ocupar com doenças ou negatividades. E é sempre uma escolha da mente e do sentimento. Cada um é o canal daquilo que esta vivenciando. Na maior parte das vezes viver este poder pessoal fica dificil diante do mundo externo : impaciente, contaminado.Meditar, que pode ser orar, contemplar, é uma opção para ir limpando as sujeiras mentais e puder se apropriar de quem É. Disciplina e perseverança são as qualidades para se manter preenchido do que é essencial , ou como nos ensinou o Mestre Jesus: Orai e Vigiai.
Essencialize-se!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


PROCURANDO AS RAÍZES DA COMPAIXÃO

Tenzin Gyatso, o XIV Dalai Lama, incentivou o público no auditório lotado de Kresge, na quinta-feira dia 30 de abril, a trabalhar para um mundo mais compassivo, enfatizando que uma vida com mais amor e ética pode ser baseada em qualquer religião ou em nenhuma.

Nesta segunda visita ao MIT, o Dalai Lama inaugurou um novo centro criado em seu nome: O Centro Dalai Lama para a Ética e a Transformação de Valores, o qual faz parte do Departamento de Religião do MIT. Este Centro patrocinará, junto aos membros da comunidade MIT, a exploração de valores espirituais, éticos e religiosos, e será dirigido pelo monge budista do MIT, Tenzin Priyadarshi.

O Dalai Lama disse no seu discurso: “A compaixão e um coração aberto é uma capacidade que temos desde o nosso nascimento. E deve ser possível aumentar esta capacidade”. Disse também que todos os seres humanos têm uma capacidade inata, de base biológica, para um certo nível de compaixão, mas isso é limitado. No entanto, existe um nível mais elevado _ uma “tendência infinita, sem limites, para a compaixão.” Isso vem de uma “semente biológica”, ele disse, mas “existe um potencial para aumentar isso”, exatamente como o conhecimento pode ser aumentado através da educação.

Se as pessoas não tiverem crenças religiosas, disse o Dalai Lama, seus sentimentos éticos e compassivos “não estarão vindo de uma idéia de alguma religião mas simplesmente da sua natureza.” Atualmente, a maioria das pessoas, disse, não é muito séria em relação a religião, mesmo que visitem ocasionalmente uma igreja, uma mesquita ou um templo. “A maioria dos 6 bilhões de pessoas no planeta, acredito, pode se contar como não-praticantes. Devemos encontrar maneiras e formas de promover estes valores” éticos e compassivos entre os não-religiosos, ele disse.

Ele disse que algumas pessoas vêem a não-religiosidade como “a rejeição de todas as religiões, outros dissem que a não-religiosidade significa respeito por todas as religiões.” Ele disse também que, “Espero que isto não seja a rejeição de qualquer religião. Não existe razão para rejeitar todas as religiões.” Todas as grandes religiões ensinam “perdão, tolerância, respeito – ninguém argumentaria que isto é ruim.”

“Eu diria que não-religiosidade significa um igual respeito por todas as religiões – sem preferências por esta ou aquela religião. Eu sou budista: da minha perspectiva o Budismo é o melhor, mas isso não significa que o Budismo é o melhor para todos.” Ele é melhor “para minha prática, minha tradição, e isso é tudo. Eu respeito, genuinamente, o Cristianismo, o Islamismo, o Judaismo... Eu realmente respeito todas as religiões. Eu também respeito as pessoas não-religiosas.”

O Dalai Lama falou por cerca de 45 minutos antes de responder as perguntas do público presente. Quando lhe perguntaram como ele agiria se seu trabalho o obrigasse a lidar com armas, o Dalai Lama respondeu que “o nosso objetivo deveria ser de desmilitarizar o mundo, espero que o mais tardar neste século.” Até que isso seja possível, ele disse, este tipo de decisão pessoal será difícil de fazer, mas enfatizou que a violência não vem das armas mas sim dos seus usuários. “Portanto eu sempre sugiro um desarmamento interior”, ele disse. “O desarmamento interior é fácil de se conseguir. O externo, é muito difícil.”

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Deus nos fez Flores

Em um antigo mosteiro budista, um jovem monge questiona o mestre: Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes.

Sinto ódio das mentirosas e sofro com as que caluniam.

Pois viva como as flores, orientou o mestre.

E como é viver como as flores? - Perguntou o discípulo.

Repare nas flores, falou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.

Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem, do adubo malcheiroso, tudo que lhes é útil e saudável... mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.

É justo inquietar-se com as próprias imperfeições, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o perturbem.

Os defeitos deles são deles e não seus.

Se não são seus, não há razão para aborrecimento.

Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.

Isso é viver como as flores.

Numa simples orientação, sem dúvida, uma grande e nobre lição de bem-viver.

Mas, para viver como as flores, é preciso, ainda, observar outras características que elas nos oferecem como exemplo.

Importante notar que nem todas as flores têm facilidades, mas todas têm algo em comum: florescem onde foram plantadas.

Seja em terreno hostil, em meio a pedregulhos ou em jardins tecnicamente bem cuidados, as flores surgem para perfumar e embelezar a vida.

Existem as flores heroínas, que precisam lutar com valentia por um lugar ao sol. São aquelas que surgem em minúsculas frinchas, abertas em calçadas ou muros de concreto.

Precisam encontrar, com firmeza e determinação, um espaço para brotar, crescer e florescer.

Há flores, cujas sementes ficam sob o solo escaldante do deserto por muitos anos, esperando que um dia as gotas da chuva tornem possível emergir...

E, então, surgem, por poucos dias, só para espalhar seu perfume e lançar ao solo novas sementes, que germinarão e florescerão ao seu tempo.

Em campos cobertos de neve, há flores esperando que o sol da primavera derreta o gelo para despertar de sua letargia e colorir a paisagem, em exuberância de cores e perfumes.

Ah! Como as flores sabem executar com maestria a missão que o Criador lhes confia!

Existem, ainda, flores resignadas, que se imolam na tentativa de tornar menos tristes as cerimônias fúnebres dos seres humanos... enfeitando coroas sem vida.

Viver como as flores, portanto, é muito mais do que saber retirar vida, beleza e perfume, do estrume...

É mais do que florescer em desertos áridos e em terrenos inóspitos...

É mais do que buscar um lugar ao sol, estando numa cova escura sob o concreto espesso...

É mais do que suportar a poda e responder com mais vida e mais exuberância...

Viver como as flores é entender e executar a missão que cabe a você, a mais bela e valorosa criatura de Deus, para quem todas as flores foram criadas...

* * *

As flores são uma das mais belas e delicadas formas de expressão do Divino Artista da natureza.

Parece mesmo que o Criador as projetou e as colocou no mundo para nos falar da grandeza do Seu amor por nós, e também como lições silenciosas a nos mostrar como florescer e frutificar, apesar de todos os obstáculos da caminhada...