O casamento é real?

Sim, literalmente, este casamento foi REAL!! este casamento , mesmo com toda a influencia da mídia, que insistentemente propagou sua celebração,teve um aspecto simbólico muito forte no sentimento das pessoas. Kate, será que posso chamá-la assim? Hoje Sua Alteza Catherine, simbolizou no inconsciente feminino o conto de fadas que são contados e ouvidos há decadas pelas meninas e meninos que sonham com seus príncipes e princesas.Este casamento aflorou nas pessoas um sentido de união, magia, estabilidade. Kate demonstra segurança e assertividade no semblante e escolhas.A realeza monárquica já evoca um sentimento de ordem, tradição, segurança. Como não ficar encantado com as manifestaçoes populares oferecendo aos noivos bençãos de uma vida feliz? William e Kate puderam hoje transformar os capítulos sangrentos dos jornais em pura felicidade!! Essa união trouxe ao mundo a inspiração de que casamento é uma instituição que pode dar certo sim e como disse bem o Arcebispo Rowan Willians :Todo casamento é real, mas é preciso respeito e entendimento nessa escolha.
A discrição dos noivos, aliado a pompa da realeza, mostrou que pode existir simplicidade na tradição real . Os dois são bonitos, jovens, discretos, seguros e com olhares que demonstram cumplicidade e respeito. O mundo agradece este momento raro de ter possibilitado emergir sentimentos tão nobres nos súditos como o amor, a beleza, a felicidade, a esperança que contemplando esta união, os outros todos casamentos possam ser reais em felicidade, decisão e continuidade.

O Indio que vive em nós

Wangari Maathai premio nobel da paz 2004


Claudia Aguiar
Olá lindas pessoas que me acompanham neste blog!! Tanto tempo sem falar um oi....mas é assim mesmo. Tem momentos que estamos focados em uma movimento e emerge inspiração,vontade, tem outros momentos que buscamos outros interesses e vão sendo tomados pelo "tempo" (?!) Que tempo é este?.
Em verdade não ando muito inspirada para escrever, ou postar, mas vou colocar o que se passa na mente neste tempo agora.
Penso que existe uma necessidade de viver com outros valores nesssa relação com a vida, no planeta, com as pesoas. Olhando como observadora, vejo um lindo planeta sendo tomado por uma necessidade de ser explorado, sugado.....passo um momento de crise existencial, pois ao me deparar com o tamanho do consumismo , o desperdício de tudo, água, energia, matéria inorganica, comida, a sujeira das nossas ruas, a falta de coleta seletiva pelo governo, os bueiros entupidos, eu me questionei, melhor me culpei de todas essa degradação que nós seres humanos estamos plantando no planeta. Deveríamos plantar árvores, semear frutas, colher bons alimentos, mas em verdade plantamos gas carbonico, sememaos poluição e colhemos doenças. Estamos em um caminho tortuoso. De quem é a responsabilidade? da industria, do consumo, da idéia massificada e falsa que devemos seguir um padrão de comportamneto para sermos socialmente aceitos de que o bom é ter status? as pessoas não querem envelhecer nas suas expressoes faciais , no seu corpo, demanadm litros de produtos químicos na água para manterem seus cabelos coloridos(menos branco) contaminando nossa pouca água de nutrir.
O que é crescer? é se cercar de materialidade e mostrar a força do consumo ou se cercar de moralidade e mostrar a força da consciencia? estou em crise: quero sim ter uma vida digna, abundante, próspera, mas não quero fazer parte de uma populaçao que utliza os recursos naturais como um neném que precisa ser saciado na sua ansia de mamar e não tem consciencia da onde vem este alimento. Vivo neste mundo tecnológico, "modernizado" mas não quero me perder junto a este grupo que diizmou no inconsciente do brasileiro sua raiz primária que é o índio e seu respeito pela natureza. Não quero ser colonizada para me tornar inconsciente de quem sou.
Eu ouvi Wangari Maathai, ecologista africana,Prêmio Nobel da Paz em 2004,a ela disse que as tribos na África, o que ela chama de micro nações, tem na cerne da sua tradição serem guardiões da natureza e com a chegada da colonização essa tradição foi massacrada para se tornarem exploradores da natureza. Eu achei fantástico a observação desta mudança de papel, do guradião para explorador, o que faz toda diferença na vida do planeta.
Em 1996, Pierre Weil da UNIPAZ, que ja fez a passagem, nos ofereceu um curso " A Arte de viver em paz", onde uma das temáticas era a ECOLOGIA DO SER. Hoje estamos vivendo um movimento de resgate a esta ecologia. O planeta urge cuidado, o nosso inconsciente índio precisa ressurgir, como nos disse Beto Guedes" Vamos precisar de mundo novo, um mais um é sempre mais que dois, A paz na terra..."