Terapia com Amor

sábado, 28 de novembro de 2009

Viver melhor a VIDA


Ontem, 26/11, parei para assistir uma cena na novela Viver a vida, em que a personagem de Lília Cabral tem um confronto com a filha de nome Isabel.
A moça tem uma personalidade aparente mesquinha, invejosa, indiferente ao sofrimento do outro. Tem uma língua ferina, e ataca nas feridas do outro. Poderia ate ter um aspecto boderline, diante de tanta indiferença, manipulação e aparente falta de remorso das ações praticadas. Na cena explicita, a mãe se incomoda pela forma que a moça fala da irmã que esta acidentada.Só que também esta mãe, tambem de forma cruel confessa sua predileçao pela outra filha e de como ela pode ou poderia abandonar esta, mesmo que estivesse na mesma situaçao da outra, por conta da sua dificuldade de aceitar esta filha como ela é.E aí vemos um membro da família ser o depositário desta fragmentação familiar, onde os pais escolheram uma das filhas para ser o centro das suas atenções,perdendo de vista o encontro com as outras, mais precisamente com a outra filha legitima. Pois a terceira como a mãe insistentemente costuma dizer:Olha Mia(a personagem), nao saiu de mim ,mas eu gsto como filha !!!..... horrivel!!! como se esta outra tambem estivesse recebendo favor de ser amada......mas a Luciana, a personagem de Aline de Moraes, esta é a que foi legitimada para ser a filha especial.
E aí , "Isabel" é a algoz desta família ou foi o sujeito que ficou vitimizado pela dificuldade desta familia de harmonizar a todos de forma pacífica e justa? Quem é o algoz : a moça ou os os pais?
Quando falo algoz, tambem não quero apontar esses pais como culpados apenas, mas para utilizar a idéia do autor, que concebe nos personagens essa possibilidade de serem algozes ou vítimas no viver a vida.
Mas parece que a formaçao deste nucleo familiar passa pela dificuldades de acolher a todas as filhas com amorosidade e tolerância , aceitando as diferenças e amando o que cada uma tem de seu melhor. Não somos a tudo maravilhas, tanto que a "Luciana" é uma moça mimada e trepudia muito do outro em funçao das suas necessiddaes serem satisfeitas.
Trazendo o velho discurso em que há a dúvida do que se inicia primeiro, questiono:Será que "Isabel" já "nasceu" com esta índole deformada , ou foi esse sistema familiar que causou nela o comportamento vigente? Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?

2 comentários:

  1. Percebe-se que o padrão familiar ferino em vários momentos da novela em todos os membros. Portanto, a Isabel é apenas o bode expiatório.

    ResponderExcluir